segunda-feira, 11 de março de 2013

As flores do inverno







As flores do inverno


Ás 04h25min sozinho em meu quarto
Perguntando-me quantos anéis de diamantes
Carrego comigo apesar do tom negro de minha alma sombria
Nunca soube fazer rimas nem expor exatamente o que sinto
As palavras na verdade se torna escudo ás vezes espada
Porém, nada é mais lindo que as estrelas que morrem e teimam em brilhar.
O tempo não existe e é por isso que é infinito
O beijo da morte em meu pescoço é a sensação virtual de minha mente
Querendo paz e consolo sem ser no copo de vinho, ou, refrigerante com Vodca.
Tenho olhado muito as estrelas e as nuvens no céu
Coço minha orelha ela avermelha-se e sangra
A unha está comprida e talvez esses detalhes estraguem a poesia
Mas, o que é a vida senão os detalhes mais íntimos?
O que seria a amizade senão os diamantes que como anões
Aprofundamo-nos nas minas de nossas mentes e almas?
O que seria o amor se não a semente que decidimos regar, ou, deixar morrer?
Não! O amor não morre é apenas levado pelo vento para cair em outro campo.
Como está escuro esse quarto e parece que o gabinete tem pulmão
É como se pudesse ouvir sua respiração.
Quando a sede é grande enchemos pote de plástico com pingos de chuva.
Quando a vontade de viver acaba volto a 04h25min para ler e reler um poema
Quem sabe não faça diamantes com as luzes perdidas da cidade?
A vida é cinza tal como o mundo o é.
Disarm do The Smashing Pumpkins
Mataremos os assassinos que estão livres (dentro de nós)
Com os diamantes que criamos numa noite dessas quase de taverna.


By: Bruci J Fernandes


 Escrito em homenagem a um grande amigo que acabei adequirindo no caminho de minha vida; ^^  

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