terça-feira, 12 de março de 2013

A Poesia prevalece?









A poesia prevalece?

Atrás da porta o que há?
A tempestade não faz menção de parar.
Sem amor sem rima parece ser a humanidade
De canalhas vis é o esplendor da cristandade
De macumba e entulho a fraternidade morre
Sem vida sem rumo é o destino que se escolhe
Se há não houve nem haverá ordem
Quem sabe o último trago
Quem sabe o último gole
Mataram a poesia com o primeiro Funk do morro
Uns vivem em prazer e regozijo enquanto outros pedem socorro
A cidade é essa a qual conhecemos
A humanidade é essa A vida é essa
Mas, o que isso quer dizer?
Já não escrevo mais poema de amor
Romances se tornaram filmes trash de terror.
O Teatro dos horrores nas casas, ruas, comércios...
Os Vampiros se alimentam se adulteram.
Não há nada não está nem esteve certo, ou, errado.
Se matamos nos destruímos nos corroemos
Nosso nome não está nos créditos da criação da humanidade
E é até vergonhoso pô-lo
As ruas desaparecem nas enchentes e some nossa cidade
E os gatos e cães se devoram uns aos outros.
Atrás da porta o que há?

By: Bruci J. Fernandes

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