A poesia prevalece?
Atrás da porta o que há?
A tempestade não faz
menção de parar.
Sem amor sem rima parece
ser a humanidade
De canalhas vis é o
esplendor da cristandade
De macumba e entulho a
fraternidade morre
Sem vida sem rumo é o
destino que se escolhe
Se há não houve nem
haverá ordem
Quem sabe o último trago
Quem sabe o último gole
Mataram a poesia com o
primeiro Funk do morro
Uns vivem em prazer e
regozijo enquanto outros pedem socorro
A cidade é essa a qual
conhecemos
A humanidade é essa A
vida é essa
Mas, o que isso quer
dizer?
Já não escrevo mais
poema de amor
Romances se tornaram
filmes trash de terror.
O Teatro dos horrores
nas casas, ruas, comércios...
Os Vampiros se alimentam
se adulteram.
Não há nada não está nem
esteve certo, ou, errado.
Se matamos nos
destruímos nos corroemos
Nosso nome não está nos
créditos da criação da humanidade
E é até vergonhoso pô-lo
As ruas desaparecem nas
enchentes e some nossa cidade
E os gatos e cães se
devoram uns aos outros.
Atrás da porta o que há?
By: Bruci J. Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário