segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mascote que fiz para o Evento PizzaTec ano passado. 









By: Bruci J. Fernandes


Cualquier ciudad





Cualquier ciudad

No ETEC colégio Técnico que estudo no período noturno tem como parte da programação estudantil a matéria de língua Espanhola. Numa aula que faltei à professora pediu que fizessem uma descrição da cidade na língua espanhola (óbvio) e elaborássemos um dialogo e tudo o mais, então, tivemos a ideia de fazermos um vídeo, um pequeno mini-documentário sobre a cidade de Ibiúna (cada um deveria fazer da cidade em que reside). Gravamos algumas cenas rápidas da cidade e com a ajuda de uma amiga que transcreveu para o Espanhol o texto que fiz  legendamos o vídeo e pusemos algumas fotos que encontramos na net . Fizemos tudo num único dia, por isso, a edição foi feita de forma rápida as gravações também, mas, apesar de tudo não foi um trabalho decepcionante. A cada vídeo que fazemos (meu grupo de áudio visual e eu) evoluímos mais. Temos um amigo que nos dá dicas. É nosso professor numa oficina de documentário e o foi também numa oficina passada de curtas metragens e além de professor se tornou um amigo valoroso.
Vou deixar postado aqui o vídeo. Ainda faremos algo mais elaborado e em nossa língua rsrsrs.







By: Bruci J. Fernandes

The letter






“Hoje, amor está um dia imensamente frio, o vento soprando as ruas, uma leve garoa caindo e o céu nublado, o dia está lindo. Dias assim me fazem sentir você de alguma forma, pois, eu sei que você sente-se muito bem em dias assim, assim como eu você não se sente bem no calor e evita o sol, assim como eu apenas gosta do sol quando a luz está tênue.”

O Céu nublado.
O vento soprando os galhos das árvores. A garota sentada na praça lendo uma carta. Apertando-a contra o peito, fechando os olhos. Uma lágrima caí sobre a foto. Põe o fone de ouvido, fecha os olhos e sua mente retorna para uma época que o tempo não trará de volta jamais.






By: Bruci J. Fernandes

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domingo, 25 de agosto de 2013

R>A>P

















O tanto que há que se acaba num piscar de olhos

E faço da vida poesia, beleza ás vezes apenas um porre -Alma Fria- Anarkia





By: ~☥Raizen Nox Fenris Lawlie†☥~



A



 - O tempo é fluido por aqui – disse ao recém chegado.                           

                            Neil Gaiman



By: ~☥Raizen Nox Fenris Lawlie†☥~


Alma Escura






Alma escura

As árvores perdem a cor e um manto cobre todo o telhado.
Canções envolvem o ser solitário trancado no quarto.
A escuridão já faz parte de sua alma,
E forja o fio de sua espada.

Quantas vezes é preciso renascer até sentir-se completo?
Não há nada que ilumine seu caminho espinhoso e desértico.
Noites em branco na escuridão da dor e do silêncio,
Corroendo seus ossos e os segredos mais intensos.

Não entendo a vida e não sei nada da morte.
Difícil saber quem são os verdadeiros fortes
Numa nação há muito apodrecida
Pela sede capitalista de almas enegrecidas
Pelo medo e terror... E... Seguir...
Para onde... Difícil saber.


Na sede do saber, encontro a verdade que temia
Apenas sei que nada sei e tudo o mais são borboletas
Que, um dia, sobrevoarão sobre minha lápide fria.






By: ~☥Raizen Nox Fenris Lawlie†☥~



Fauno




Fauno



Muito provavelmente esse A de Anarquia desenhando na parede deva significar muito mais do que parece... Existem tantas regras idiotas e desnecessárias que já perdi a conta das lágrimas que derramei por essa insatisfação.

O que eu posso fazer para mudar o mundo? Sinceramente não sei e nem tenho certeza que seja possível uma grande revolução. Tudo acaba sendo lento e doloroso...

Faz tempo que não paro para escrever nada. Nem sei se realmente escrevo algo relevante que seja e nem sei por que resolvi escrever algo agora nessa manhã de Janeiro. Ah sei sim. Existem muitos demônios precisando ser exorcizados. Não busco alimentá-los eles existem de qualquer forma independente de minha vontade. Que saber de uma coisa? (Sei que não quer) não quero falar de nada agora em relação a isso (E para quem me direciono aqui?). Quero falar da imagem de flores que vieram em minha mente agora que olhei para trás e vi os livros na estante.

Há um labirinto em algum lugar de minha mente onde meu ser ora se perde num buraco escuro ora num canto repleto de espinhos. Ás vezes encontro flores lindas fazendo o chão tornar-se um verdadeiro tapete vivo, n’outras vezes é uma tormentosa areia movediça. O sol não nasce nesse pântano. O monstro sou eu...

O labirinto que aqui descrevo é uma passagem entre meu corpo, alma e mente. Meu coração está no centro e as veias que bobeiam sangue para adoece a cada dia mais. Preocupo-me demais com as pessoas e esqueço-me de mim mesmo.

Estou sendo vago e me perdendo na própria linha de pensamento. Não. Não estou. Estou é tendo dificuldade de expressar tudo o que se passa em minha mente---Coração, por favor, não interfira--- E quanto mais os segundos passam mais escrevo sem nada a dizer.  Aliás, me expressei mal há o que dizer, mas, não estou conseguindo. Acordei meio Ian Curtis...

E lá vou eu ouvir Joy Division novamente.

Isolamento. Chego acreditar que estou precisando de um novo isolamento. Um tempo para ficar as sós com meus próprios pensamentos. Um tempo de solidão necessária. Por outro lado a gente sempre olha pela janela...

“O que há de errado comigo? Não consigo encontrar abrigo”.

Tenho escrito muito pouco há muito tempo. Tenho estado distante de tudo e mais próximo de mim mesmo. Por mais perdido que esteja ainda consigo olhar as árvores sendo sopradas pelo vento e notar que os pingos de água caindo na superfície da piscina podem parecer que o fluxo de ar está vindo de debaixo e que a pressão não é exatamente de cima. Por que me importo tanto com isso? Com essas divagações? Há um espaço em branco em mim que é mais negro que o céu azul do paraíso... ????????

Loucuras que escrevo sabe lá por qual motivo. Ás vezes ponho em xeque a poesia...

Vontade de escrever errado sem ponto nem vírgula sem nada dizer dizendo muito do meu ser pensando na vida e na morte como sempre como se viver fosse apenas isso apenas um suspiro momentâneo de orgasmo de prazer e dor de sabores açucarados de insanidade doce de suicídio feito com penas de corvos e asas de borboletas.

Saudades de quando deitava em certos túmulos do cemitério observava as borboletas. Sentia-me próximo dos mortos, mas, não os mortos-matéria, mas, sim, almas que vagam de um lugar para outro como plumas sendo levadas pelo vento mais suave da tarde mais serena. Há algo em mim próximo da loucura, talvez esse seja o lado que mais gosto. O lado Drummondiano que caminha com os mortos do seu lado esquerdo que poetiza as pedras no caminho caçando mentes...  Caçador de mentes? Sou caçador de mentes como uma amiga minha o é? Acho que não. Sou um lobo adormecido talvez, escrevendo por escrever tentando acordar de minha hibernação.

Há Algo de lindo na manhã de hoje. Esse tom molhado que a terra está (Como posso ver se estou trancando no quarto? Acho que é aí que entra o nosso sentido intuitivo...) pelo orvalho da madrugada e chuva da noite que passou.

Dançando com as sombras. Estou dançando com elas. Ritmo tonteante devaneio da alma. No centro da cidade a violência toma conta das mentes. Num canto escuro eu encontrei a verdade... Agora eu entendo que sem muito menos que imaginava e sei tão mais que qualquer outro... Esqueça! As sombras são o véu da alma do mundo a proteção necessária do divino que há na existência da vida. Toda e qualquer vida. Danço com as sombras como se fosse meu ultimo dia na Terra como se não houvesse mais nada a fazer como se apenas restasse apenas eu no mundo apesar de ouvir o som de carros lá ao longe no mais distante da rua de cima de casa...

Estou exagerando nos “Há”, nas reticências?  Estou sendo o mais puro possível para sombras bailarem em paz na alucinada visão apocalíptica do dia de amanhã que nada mais é que o passado por si só nada mais é que o tempo inexistente um fluxo interligado de Oroboros que o fogo consome em si mesmo. Chamas da destruição eminente.

“Pessoas são estranhas quando somos estranhos”.



Anjo me devore

Pouca importa sua origem

Me transforme

Sou sua mais insana sombra virgem

Pecadora

Fogo-gelo

Algo em meu olhar se perde

Muito em minha vida transcende

A pura existência

Ogro devoto em aparência

Anjo me devore

Coma minha carne

Ondula minha mente

Leve minha alma para o circulo

Que melhor se enquadra aos meus pecados

Faça de mim instrumento de seu bel-prazer

Estou insano demente pecador

Sem forças para respirar o ar puro da manhã

Sem vontade de rir de si mesmo.

Gelo-Fogo

Se perde algo em meu olhar

Transcende minha vida a existência.

A merda fede, mas, é minha narina que o sente,

Meu cérebro que se importa

E meus olhos que transforma a merda em merda.

Doce morte dance comigo a dança das sombras

Anjo me leve pelas mãos

Jogo xadrez comigo e teste minha paciência

Faça de minha loucura paz

Inferno e céu que nossa mente cria.



Lobo sombrio 1984



As palavras balançando na rede descobrem por si mesmo seu ritmo. Nada faço de significativo nada escrevo que faça sentido? Misturo as palavras por falta do que fazer. Teimosia em não ser capaz e ainda sim continuar a escrever.

Minha mão se afasta do teclado.



By:  ~☥Raizen Nox Fenris Lawlie†☥~