segunda-feira, 11 de março de 2013

Limiar- Sentir e Fazer





Limiar

Senti pulsar meu coração flamejante
Decidido a caminhar para longe
Por vasta terra de pó e concreto
Ás cegas, no escuro da própria alma
No limiar da vida e da morte.
Exausto, embriagado no saber e razão.
Da ignorância do ser e estar
Condenado as trevas dos sonhos ilusórios
E do mundo triste e frio
Repleto de dores e dúvidas.
Sangrando pelas ruas nos olhos
Buscando no céu o colapso.
Ó vida por que tu és morte?
A mesma morte de Eras.
A mesma agonia dissipante de estímulos.
Estende-se na encruzilhada todo temor
Toda dúvida em engrenagens de rancor e afeto.
Ó vida por que tu és morte?
Asas feridas pela foice de promessas não cumpridas.
Em seco engulo, e caio perante meu próprio abismo.



As imagens do curta-metragem foram captadas nesses momentos em que ando pelas ruas observando cada detalhe no caminho, admirando cada paisagem e imaginando como poderiam ficar certos lugares em vídeo, por isso, não resisto pego a câmera, ou, filmadora e registro o que posso.
Algumas imagens que coletei montei esse vídeo numa manhã de frio e nublada. Seguindo assim a filosofia de um amigo, um cara do qual fui aluno numa oficina de Curta Metragem na cidade de Mairinque- Outro Luiz. A Qual é:
Sentir e fazer.



By Bruci Fernandes


Nenhum comentário:

Postar um comentário