Limiar
Senti pulsar meu coração
flamejante
Decidido a caminhar para
longe
Por vasta terra de pó e
concreto
Ás cegas, no escuro da
própria alma
No limiar da vida e da
morte.
Exausto, embriagado no
saber e razão.
Da ignorância do ser e
estar
Condenado as trevas dos
sonhos ilusórios
E do mundo triste e frio
Repleto de dores e
dúvidas.
Sangrando pelas ruas nos
olhos
Buscando no céu o
colapso.
Ó vida por que tu és
morte?
A mesma morte de Eras.
A mesma agonia
dissipante de estímulos.
Estende-se na
encruzilhada todo temor
Toda dúvida em
engrenagens de rancor e afeto.
Ó vida por que tu és
morte?
Asas feridas pela foice
de promessas não cumpridas.
Em seco engulo, e caio
perante meu próprio abismo.
As imagens do curta-metragem
foram captadas nesses momentos em que ando pelas ruas observando cada detalhe
no caminho, admirando cada paisagem e imaginando como poderiam ficar certos
lugares em vídeo, por isso, não resisto pego a câmera, ou, filmadora e registro
o que posso.
Algumas imagens que
coletei montei esse vídeo numa manhã de frio e nublada. Seguindo assim a
filosofia de um amigo, um cara do qual fui aluno numa oficina de Curta Metragem
na cidade de Mairinque- Outro Luiz. A Qual é:
Sentir e fazer.
By Bruci Fernandes
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