sábado, 16 de julho de 2011

Rascunho de meu antigo diário : O Livro Dos Dias


                                        Divagação




(...) A chuva aumentou aqui e eu consigo ouvir a água escorrendo do telhado, enquanto eu ouço The Cure, a voz do Robert Smith combina muito com um momento assim. Esse cara é foda.
Suas canções são tristes ao mesmo tempo em que alegres, traduzem muito bem o que eu sou, aliás, como eu sou, pois, eu assim também, ao mesmo tempo em que estou imensamente feliz, vivo triste por ser muito reflexivo.
Assim que enviei a mensagem para o Erik eu pus o filme Resident Evil Afterlife, deitei na cama, coberto por um coberto vermelho (que adoro) e pus o som no talo (para dar impressão que estava no cinema...). É o quarto filme da franquia Resident Evil, já assiste todas elas, apenas o primeiro que assisti apenas da metade para o final. O filme é bom, mas, não tem lá muito a ver com o Game que foi baseado, a únicas coisas parecidas são alguns personagens, a presença da corporação Umbrela, o T-vírus e os lógicos Zumbis, fora isso, a estória tem um desenrolar totalmente diferente e um caminho próprio. O que pode não agradar muito fãs puristas como eu, pois, normalmente a gente esperar finalidade em adaptações.
Talvez o que peque mais é o fato da personagem principal ser tipo um super Man só que da Capcon, pois, tem grandes poderes e tem movimentação área demais para o enredo do game, já que por questão técnicas no game o personagem não saí do chão, os pés sempre obedecem a gravidade (até demais rsrs) então é estranho ver uma garota fodona com espada ou duas submetralhadoras derrubando uma procissão de Zumbi inteira (é ás vezes parece um bando de morto vivo seguindo algum Santo...).
A personagem é assim por que ela é uma versão feminina do Nêmeses, ah e por falar do gigantão construindo em laboratório pela Umbrela, esse no game, eu adorava detoná-lo de todas as formas possíveis, principalmente apenas com a Colt rsrs, e era do tipo de personagem que a gente “amava odiar”, pois, aparecia em horas inesperadas, atrasando a gente e deixando o desespero tomar conta, porém, no filme ele é um rapaz que foi pego como cobaia para a experiência com o T-Vírus, o transformando num zumbi enorme, que pelo olhar percebemos ser um inocente usado pela corporação para seus fins maléficos, ou seja, a gente fica com pena dele e torce para que ele fique bem... Pior.
Foi estranho ver uma personagem assim, que tem “super poderes” num enredo em que a estratégia e o manuseio das armas exigiam grande precisão de nossa parte ao usarmos becos e paredes durante o trajeto, mas, a personagem Alice, interpretada pela atriz Milla Jovovich (que fez Corra Lola Corra e o Quinto Elemento), simplesmente voa pulando pelas paredes parecendo um Homem Aranha do exército Americano... É Estranho de ver isso.
Só que essa “falha” do filme, logo a gente se acostuma com ela, só que eu não sei se isso não ficou legal pelo personagem em si, ou, por que eu não curto muito essa atriz (Ê dúvida cruel), mas, tudo bem. Sei que o segundo filme eu adorei (esse eu assisti no cinema... quando tinha um na cidade, tristeza), principalmente quando apareceram os Liks espécie de lagartixa gigante e sanguinolenta que rasteja mais que cobra e faz um estrago do caramba quando pega algum civil desavisado (desavisado numa cidade no caos...).
E é o único com a presença da personagem Jill Valentine infelizmente. Eu gostei da atuação da atriz que fez a personagem, não lembro o nome dela. Quando ao terceiro filme Resident Evil A extinção, bem, esse eu gostei pelas cenas de ação, porém, esse está totalmente à frente do enredo do game, pois, já é um mundo apocalítico onde a personagem Alice vive entre poucos sobreviventes no mundo inteiro, já que o G-Vírus dominou toda humanidade.
Este que eu assisti se passa um pouco depois do terceiro, e mostra a saída da Alice do laboratório, onde o /Scar estava criando outras aberrações e aparente morte dele e a volta da humanidade física da personagem por causa de um antidoto para os T-Vírus injetado pelo Scar na cabeia de DNA dela.
Reaparece a personagem do terceiro filme, que também faz parte do game (graças a Deus), Claire Redfield. Pena que diferente do game a personagem não é ruiva (não que eu tenha percebido), (tá é meu fetiche falando alto, admito), mas, tem presença no filme. Ah também aparece o Chris Redfield, que estava aprisionado por alguns sobreviventes do “Holocausto” viral, por terem o confundido com um criminoso, ignorando as palavras dele de que era um soldado.
A cena que Alice pergunta para eles por que não o soltam, é muito legal em minha opinião por que me lembra de algo por qual passei. Ela indaga por que não o soltam e o cara responde que é por que ele tem olhos de assassino, ou seja, pelo olhar o julga. E ela pergunta:- O que você vê em meus olhos? E antes que ele responda ela mostra seu arsenal de batalha demonstrando que já matou milhares com ele, ou seja, não se deve julgar alguém apenas por nossa impressão.
Foi o mesmo que uma garota (puta do caralho) me disse quando eu tinha dito o que penso em relação a namoro e tudo o mais, creio que ela gostou de mim e veio com um xaveco prego (intelectual da parte dela... Xi), dizendo que sabia o que se passava em minha mente pelo meu olhar, em outras palavras, ela queria dizer que eu estava com vontade de beijá-la ou até mesmo leva-la para cama, e eu dizia:- Não, você não tem ideia do que se passa em minha mente, tenha certeza disso! Eu disse isso por que realmente o que se passava em minha mente não tinha nada a ver com o que ela estava pensando, sim, eu estava pensando em beijo e sexo, só que com outra garota e no que ela estava fazendo no momento e não nessa sabe-tudo que pensava que sabia o que existia em meu coração, então passei a ignorá-la e comecei a falar apenas com o Gio. Tem gente que se acha esperta, “té” parece que é. Ela não tinha a mínima ideia do que eu estava pensando.
Também acredito que os olhos seja o reflexo da alma, mas, quando uma mente é impura a alma automaticamente se torna suja e com isso nem sempre um olhar condiz com os verdadeiros pensamentos da pessoa e nem os sentimentos, e pelo lado das virtudes que o ser humano está matando, nem sempre um olhar puro é interpretado da maneira correta. Temos que tomar cuidado com os “reflexos da alma”, apenas aqueles que amam de verdade são capazes de ver o interior de uma pessoa pelos os seus olhos, mas, até aí é necessário um processo.
 Terei de sair o Erik vai vir aqui, mais tarde termino de escrever (...)



By: ~☥Raizen Nox Fenris Lawlie†☥~

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