sábado, 16 de julho de 2011

Back in the moment



Quanto o amor dura?














Tinha sobre o que escrever, mas, resolvi não fazê-lo, estava esgotado, nem sei explicar. Bem, eu não falei o suficiente do filme que assisti-Quanto o amor dura?- É um filme bom, mas previsível (ás vezes me questiono sobre isso, de a maioria dos filmes serem previsíveis  para mim, creio que seja por que eu “sou” escritor, por isso, já conheço muitas linhas de pensamentos, então sei qual o rumo de que estória de um filme pode tomar).
Sendo a personagem principal, atriz, no filme, também é facilmente visto como Atores e atrizes teatrais são promíscuos, tudo bem, que pode ser uma visão deturpada que tenho da realidade, mas, eu já conheci vários atores teatrais, e é inegável que 70% são homossexuais, e estes tendem a se relacionarem sexualmente sem sentimento romântico (não que não haja respeito, uma coisa é diferente da outra). Apenas é o que vejo, mesmo que esteja generalizando, mas, deixo bem claro que não sou e nunca serei o dono da verdade, mas, a onde pretendo chegar com essa observação? Bem, a personagem “principal”, ou melhor, inicial Marina, é uma garota aspirante à atriz que vivia no interior, fazendo peças de pequeno porte, que consegue um curso na Avenida Paulista, na Grande São Paulo (obvio rsrs) e que busca por papeis em algumas peças para assim manter o apartamento que irá dividir aluguel com Suzanna, uma advogada, bem sucedida mulher, que possui um ar de elegância muito grande. (um contraste enorme com Marina que é a típica garota de balada e haves), mas, Marina deixa o namorado para trás, passando a ignorar suas chamadas telefônicas e SMS, quando se apaixona por uma cantora de boate (interpretada pela cantora Danny Carlo), pela qual é “correspondida”, mesmo esta sendo casado com o Barman do local, dono da boate (isto Marina fica sabendo apenas no final...) e que possui um lado depressivo muito grande e tende a viver relacionamentos extraconjugais passageiros.
No condomínio que eles vivem, também mora um escritor esquecido no ramo, chamando Jay, que vive num mundo romântico cego pela realidade do próprio conceito de amor que possui (pior), então se apaixona por uma prostituta e busca a namorá-la... Então, já é previsível o rumo da estória, pois, bem, ela não dá a mínima para ele, pois, seu interesse é apenas dinheiro (se ela quisesse relacionamento sério, casamento e tal, não teria essa profissão...).
Aos poucos vemos que Marina está apenas deslumbrada com a Arte, crendo que o amor apenas existe no seu próprio meio, é um assunto complicado, mas, é o seguinte, ela por estar no meio artístico adquire um olhar de desprezo para aqueles que não vivem da mesma forma que ela, ou seja, que vivem num mundo padronizado, onde trabalho de verdade é ser advogado, professor... (olha só mais uma jogadinha legal do filme, pois, Suzana é a dita cidadão normal, pois, é advogada, porém, seu conceito de amor é muito melhor do que a de Marina, onde o sexo é uma constante). Nesse meio tempo, Suzana começa a sair com Gio, um advogado também, só que de outro departamento (não ficou claro qual), e se apaixona por ele pelo qual é correspondido ao nível “extremo”... Hum, será? O problema é que ela possui um segredo que poucos sabem e que já afastou vários homens de sua vida, deixando a num mar muito grande de desilusão. Ela ganha de Gio um colar de gatinho, que ela adora, vendo nisso uma expressão de amor muito grande.
Enquanto isso Jay, procurar por um presente que possa mexer com os sentimentos da mulher que ama, e vai num antiquário, mas, não encontra nada que possa ser o PRESENTE, a funcionária, recomenda um colar de... Gatinho, mas, este considera algo banal e que nenhuma mulher ficaria feliz com um presente tosco desse (viram só a jogadinha filosófica do roteirista? Ele se considera ultrarromântico, mas, é incapaz de ver o que realmente é expressão de amor, por que se perdeu no seu próprio mundo de fantasia), e por isso, resolve buscar numa biblioteca o livro que escreveu, e que por ironia do destino, a bibliotecária, considera o livro-o livro de sua vida; e vendo sua personalidade como também tipo físico, é extremamente compatível com ele podendo ser uma companheira que o satisfaria com mulher de maneira inimaginável, mas, ele não vê isso... O roteirista é bom rsrs.
Suzana resolve contar a verdade para Gio (já que por medo da reação dele quando soubesse a verdade sobre ela, parou de retornar os telefonemas dele e mensagens SMS), mas, este não conseguiu absolver bem a ideia de ter uma namorada que antes fora um homem, ou seja, o seu segredo é que ela é uma transformista, nasceu com o sexo masculino, mas, para adaptar seu corpo com sua mente/alma de mulher fez uma cirurgia de mudança de sexo. Gio, a deixa esperando num bar japonês, pois, sentiu-se incapaz de fugir aos padrões de sociedade, no qual o preconceito tem sido imposto há tantos anos que agora existem milhares de argumentos para defendê-lo...
Eu considero atitude do Gio, algo muito tosco, por que ele se apaixonou mesmo por ela, mas, esse detalhe foi muito forte para seu psicológico permitir ser feliz com ela, e este o seria se tivesse optado por ir contra tudo e contra todos, lutando por esse amor.
No fim das contas os três terminaram sozinhos, mas, em minha opinião a única personagem que merece o minha consideração é a Suzana, esta sabia muito bem o que queria e por que queria, não era apenas uma pessoa entregue a uma paixão sem sentido nenhum. Ela merece todo o meu respeito e admiração.

By: ~☥Raizen Nox Fenris Lawlie†☥~


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