sábado, 28 de abril de 2012





  

 Limiar


 

Senti pulsar meu coração flamejante
Decidido a caminhar para longe
Por vasta terra de pó e concreto
Ás cegas, no escuro da própria alma
No limiar da vida e da morte.
Exausto, embriagado no saber e razão.
Da ignorância do ser e estar
Condenado as trevas dos sonhos ilusórios
E do mundo triste e frio
Repleto de dores e dúvidas.
Sangrando pelas ruas nos olhos
Buscando no céu o colapso.
Ó vida por que tu és morte?
A mesma morte de Eras.
A mesma agonia dissipante de estímulos.
Estende-se na encruzilhada todo temor
Toda dúvida em engrenagens de rancor e afeto.
Ó vida por que tu és morte?
Asas feridas por foice de promessas não cumpridas.
Em seco engulo, e caio perante meu próprio abismo.






By: Bruci Fernandes (Raizen Nox Fenris

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